Publicado em 2005/02/19.
O sistema político com que a sacrossanta “democracia ocidental” (que não é democracia, nem ocidental, é apenas uma invenção de uns quantos bandidos) nos tenta impor a todo o custo, já nos transformou, há muito, em números abstractos, em objectos numa engrenagem ferrugenta que nos tem vindo a cilindrar a todos.
Para atingir esse objectivo, fomenta-se o mais mesquinho e vesgo individualismo, que nos isola no meio dos outros números, num raciocínio vesgo de absoluta misantropia, muito útil para escamotear as responsabilidades de quem nos governa (e de quem nos manipula massivamente e assim nos destroi).
Os nossos problemas particulares ou colectivos, não são resolvidos, nunca têm solução, negando a nossa condição de seres inteligentes que, ao longo dos séculos, sempre encontraram solução para todos os problemas, exactamente porque somos seres inteligentes.
Pois é! Os nossos problemas têm solução, desde que a sociedade funcione como deve, desde que se coloquem as pessoas certas nos lugares certos, desde que seja possível a colaboração organizada de todos, para resolver esses problemas. Quando falo disto lembro-me sempre do absurdo que são os incêndios, em cada verão que passa, e o quanto seria fácil resolver, de vez, esse problema, se a nossa sociedade funcionasse como deve, como sociedade. Mas não. Não adianta falar. Quem deve ouvir e fazer, não ouve nada, não faz nada. Quem tem os cargos não presta e os outros, os cidadãos, são apenas números.
Isto é assim com todos os nossos problemas, do dia a dia, que afectam cada cidadão, uma enorme quantidade de pessoas marginalizadas, a quem agora se prometem esmolas, porque nós somos apenas números; não somos cidadãos com direitos.
Isto é assim porque se institucionalizou um sistema de subversão da realidade, de manipulação e alienação das pessoas, para proveito de uns tantos criminosos, que teimam em nos destruir, como sociedade e como espécie, destruindo o nosso “habitat”, apenas para satisfazer a cega ganância de uns quantos criminosos.
É por isso que os nossos inúmeros problemas do dia a dia, os nossos problemas de cidadãos nunca são resolvidos, apesar de terem solução e de deverem ser resolvidos, a bem da nossa condição de cidadãos integrados numa sociedade, pertencentes a uma sociedade civilizada. Mas não, os nossos problemas concretos não podem ser resolvidos, por mais destruidores que sejam, para a nossa condição de cidadãos e para a sociedade, porque nós somos apenas números; coisas integrantes duma engrenagem que só existe para alimentar a perfídia de alguns.
Não permita que, mais uma vez, os seus direitos de pessoa humana sejam alienados, sacrificados, no altar da infâmia do sistema político que nos impõem e que nos destrói. Não vote, porque você tem esse direito (eu diria que tem essa obrigação, para sua própria defesa). Não vote porque, depois de amanhã, você volta a ser um número, uma peça duma engrenagem maldita, onde a sua condição de cidadão não tem lugar, onde, por isso, os seus problemas (que nem são problemas de cidadão, porque você não o é) vão continuar a não ter solução, nem mesmo que você seja capaz de os resolver.
Gritemos a nossa indignação, exijamos os nossos direitos integrais de cidadania. Nós somos cidadãos, com direitos, não somos números. Lembre-se de todos os problemas concretos que você conhece e tem vivido, na hora de votar. Abstenha-se, não vote, porque eles, os políticos, pertencem a outro mundo, por opção própria. Pertencem a um mundo onde não há problemas concretos (de cada cidadão), para resolver, e por isso não têm de se preocupar com a resolução de problemas concretos.
A abstenção é já a opção maioritária da população portuguesa e acabará por ser o grito de revolta de todas as pessoas que não aceitam a sua alienação a este sistema infame, que exigem os seus direitos integrais, de cidadania.
Para sua própria defesa e protecção, adira à abstenção (ou vote nulo)!
Para atingir esse objectivo, fomenta-se o mais mesquinho e vesgo individualismo, que nos isola no meio dos outros números, num raciocínio vesgo de absoluta misantropia, muito útil para escamotear as responsabilidades de quem nos governa (e de quem nos manipula massivamente e assim nos destroi).
Os nossos problemas particulares ou colectivos, não são resolvidos, nunca têm solução, negando a nossa condição de seres inteligentes que, ao longo dos séculos, sempre encontraram solução para todos os problemas, exactamente porque somos seres inteligentes.
Pois é! Os nossos problemas têm solução, desde que a sociedade funcione como deve, desde que se coloquem as pessoas certas nos lugares certos, desde que seja possível a colaboração organizada de todos, para resolver esses problemas. Quando falo disto lembro-me sempre do absurdo que são os incêndios, em cada verão que passa, e o quanto seria fácil resolver, de vez, esse problema, se a nossa sociedade funcionasse como deve, como sociedade. Mas não. Não adianta falar. Quem deve ouvir e fazer, não ouve nada, não faz nada. Quem tem os cargos não presta e os outros, os cidadãos, são apenas números.
Isto é assim com todos os nossos problemas, do dia a dia, que afectam cada cidadão, uma enorme quantidade de pessoas marginalizadas, a quem agora se prometem esmolas, porque nós somos apenas números; não somos cidadãos com direitos.
Isto é assim porque se institucionalizou um sistema de subversão da realidade, de manipulação e alienação das pessoas, para proveito de uns tantos criminosos, que teimam em nos destruir, como sociedade e como espécie, destruindo o nosso “habitat”, apenas para satisfazer a cega ganância de uns quantos criminosos.
É por isso que os nossos inúmeros problemas do dia a dia, os nossos problemas de cidadãos nunca são resolvidos, apesar de terem solução e de deverem ser resolvidos, a bem da nossa condição de cidadãos integrados numa sociedade, pertencentes a uma sociedade civilizada. Mas não, os nossos problemas concretos não podem ser resolvidos, por mais destruidores que sejam, para a nossa condição de cidadãos e para a sociedade, porque nós somos apenas números; coisas integrantes duma engrenagem que só existe para alimentar a perfídia de alguns.
Não permita que, mais uma vez, os seus direitos de pessoa humana sejam alienados, sacrificados, no altar da infâmia do sistema político que nos impõem e que nos destrói. Não vote, porque você tem esse direito (eu diria que tem essa obrigação, para sua própria defesa). Não vote porque, depois de amanhã, você volta a ser um número, uma peça duma engrenagem maldita, onde a sua condição de cidadão não tem lugar, onde, por isso, os seus problemas (que nem são problemas de cidadão, porque você não o é) vão continuar a não ter solução, nem mesmo que você seja capaz de os resolver.
Gritemos a nossa indignação, exijamos os nossos direitos integrais de cidadania. Nós somos cidadãos, com direitos, não somos números. Lembre-se de todos os problemas concretos que você conhece e tem vivido, na hora de votar. Abstenha-se, não vote, porque eles, os políticos, pertencem a outro mundo, por opção própria. Pertencem a um mundo onde não há problemas concretos (de cada cidadão), para resolver, e por isso não têm de se preocupar com a resolução de problemas concretos.
A abstenção é já a opção maioritária da população portuguesa e acabará por ser o grito de revolta de todas as pessoas que não aceitam a sua alienação a este sistema infame, que exigem os seus direitos integrais, de cidadania.
Para sua própria defesa e protecção, adira à abstenção (ou vote nulo)!
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