Embuste é o eufemismo (mais soft) que pode definir o estádio actual da nossa DEMOCRACIA (e também da liberdade ou de qualquer outro sistema político, digno).
O “embuste” é tal que os políticos mais conceituados usam e abusam da mentira, como se fosse normal. (Para não falar das mistificações, das “meias-verdades”, da ocultação de factos e violações da liberdade de expressão) como se fosse normal, e até legítimo, do ponto de vista da “luta política”.
Sim porque a “luta política” é uma “entidade”. Nada tem a ver com a governação dum povo…Esse é outro EMBUSTE: o ponto de vista da luta política, pelo poder, de acesso exclusivo para os que “percebem”, que deixou de ser a função nobre, de tratar da coisa pública, que interessa a todos (logo: de que todos devem perceber. E percebem).
Assim se foram criando dois mundos: o nosso, cheio de problemas sem solução; e o deles, onde os nossos problemas não contam, para que os “problemas” deles possam ser “resolvidos”, numa inversão, absurda, do que deve ser a política.
“ELES” até já criaram um “reflexo condicionado” (politicamente correcto), em certos rafeiros com acesso aos OCS, para achincalharem a “atitude” de a gente dizer “eles”… imaginem!
São “eles” que optam por ser “eles”, por nos ignorarem. Mas "acham" que nós devemos ter por “eles”, o respeito que “eles” não merecem.
Ou seja: devemos “interiorizar” a nossa insignificância, subservientemente, e “aceitar” a importância absoluta e universal, exclusiva, d’ELES. Ainda por cima, para eles terem “legitimidade” de passarem o controlo do poder para as mãos do pior tipo de mafiosos, de criminosos, que há.
Tem de haver uma forma de ELES perceberem que a sua impunidade acabou!
Tem de haver uma forma de ELES perceberem que, em democracia, não se admitem as mentiras e todo o outro chorrilho de abusos que praticam.
Tem de haver uma forma de ELES perceberem que, em Democracia, são as pessoas que contam, em primeiro lugar e não os políticos. Os políticos só contam na medida em que o mereçam, na medida em que sejam dignos e exerçam as suas funções correctamente; isto é: tendo em conta os cidadãos…
Tem de haver uma forma d’ELES perceberem, para o seu próprio bem… Ou será que vai ter de ser à paulada, para que as pessoas se façam ouvir? Já esteve mais longe!Tem de haver uma forma de ELES perceberem que, em democracia, não se admitem as mentiras e todo o outro chorrilho de abusos que praticam.
Tem de haver uma forma de ELES perceberem que, em Democracia, são as pessoas que contam, em primeiro lugar e não os políticos. Os políticos só contam na medida em que o mereçam, na medida em que sejam dignos e exerçam as suas funções correctamente; isto é: tendo em conta os cidadãos…
Tudo isto a propósito dos temas da semana, no blog EDITORIAL:
(1) Os traficantes do século XXI, de Hammer
(2) Presente de Marginal
(3) As nossas Características e Apelo, de Raul
(4) Esta semana e Venceremos de Al-Maqqari
(5) Vinte e um d’IVA e O Sistema II, de Zecatelhado
(6) Clarificar e “especificar” os objectivos!, de “eu”
(7) Passo a Passo, de Marginal. Como a U.E. pretender impor, na agricultura, os OGMs
Vão até lá, adiram, se acharem bem…
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