Aqui e também em EDITORIAL
O Principal “valor” das chamadas “Democracias Ocidentais” é a “liberdade”!
A Liberdade é um valor que todos prezamos, que tem significado entendida como direito individual… Mas, sendo nós seres essencialmente sociáveis, a Liberdade também tem (necessita de ter) um significado “colectivo”. Nada nem ninguém se consegue subtrair a essa verdade, a da nossa, intrínseca e absoluta, dimensão colectiva. Ninguém seria o que é sem a sociedade, sem essa dimensão colectiva. Sem a nossa dimensão “colectiva”, nenhum valor existe, ou tem significado.
Em boa verdade nem as pessoas têm importância ou valor, porque estes lhes são “consignados” sempre, e apenas, na “dimensão colectiva”.
Impõe-se, portanto, reescrever aqui aquela expressão que define, magistralmente, o que é a Liberdade: “A nossa liberdade termina onde começam os direitos dos outros”!
Os piores atentados à nossa liberdade, individual ou colectiva, centram-se, hoje, na invocação dos valores essenciais da sociedade, não para que os defendamos, intransigentemente, na sua essência e plenitude, mas como via de alienação, demagógica, colectiva, bem ao estilo da “psicologia de massas” do nazismo, para “legitimar” os mais ferozes e soezes ataques e violações desses mesmos princípios fundamentais.
Todos já nos cansámos de ouvir os facínoras que governam o mundo e os biltres, seus lacaios, dizer e redizer que, a luta contra o terrorismo, se justifica pela defesa de (“our way of life”, “our freedom”, “our democracy”), enfim, “not our”, porque eu nada tenho a ver com isso; e, como eu, uma boa parte da sociedade, que neste momento já é a imensa maioria.
Claro que, nesta campanha abjecta, se pretende usar e abusar do “prestígio” dos princípios fundamentais da democracia, para nos impingir a “legitimação” da sua violação, como se esses princípios e seu significado, pudessem ser apropriados e desvirtuados por uns quantos. Mas o terrorismo dos estados sempre se “justificou” deste modo. Bom! Não se pode dizer que tenha sido “sempre”, no tempo da barbárie, de que estamos a tentar sair, não era necessário justificar as guerras. Bastava ter capacidade para as “empreender”. Mas nós não estamos na barbárie (ao nível do desenvolvimento intelectual e filosófico) e não queremos voltar à barbárie e a “justificação” das respectivas barbaridades.
Mas também todos sabem que as campanhas de “psicologia de massas” pressupõem que as pessoas não pensam, se devem limitar a “engolir” a demagogia assim mesmo como vem preparada… Por isso ela é secundada por um coro de vozes concordantes (de lacaios abjectos, vendidos) e pelo silenciamento implacável de todos os restantes, que somos a esmagadora maioria.
Quer ao nível individual, quer ao nível internacional, a liberdade não existem sem que “se respeitem os direitos dos outros”, porque, quando se violam os direitos dos outros, deixa de haver liberdade para passar a ser criminalidade.
Perguntem à população Iraquiana o que é que eles pensam do conceito de Liberdade das “democracias Ocidentais”! Perguntem aos Presos de Guantanamo e dos outros campos de concentração, mantidos pelos USA, o que é que eles pensam desse mesmo conceito de Liberdade! Perguntem às pessoas que têm sido vítimas da CIA, na sua campanha para “fabricar terroristas”, já aqui denunciada, o que eles sabem, agora, depois destas suas experiências surreais, do real significado desse mesmo “conceito”! O real significado deste conceito, agora, na situação que vivemos sintetiza-se assim: TERRORISMO!
Alguém comentava, em Sociocracia, sintetizando, magistralmente, o que estou a tentar dizer desta forma:
“A guerra está associada a morte, a destruição, a vandalismo, em suma, a opressão e a terror.
A guerra surgiu para que uns tantos inábeis se pudessem apropriar das criações de outros mais cordatos e, por isso, mais criativos.
Provocando a destruição e a extrema miséria consegue-se uma total submissão, por parte dos deserdados, e torna-se muito fácil enriquecer à sua custa. Este é que é o móbil das guerras!
Tanto quanto penso, a palavra "terrorismo" deve ter a sua origem em "terror" e as guerras - mesmo que (in)devidamente legitimadas - provocam grandes ondas de terror.
Penso que, para uma humanidade que se quer civilizada, é lamentável que se defenda ainda a barbárie, tenha ela a forma que tiver...”
O sublinhado é meu e expressa o problema essencial, quanto a esta questão, evidenciando a verdadeira dimensão criminosa (contraditória com a liberdade, a democracia) do uso da força.
Num post anterior (aliás, em vários) falei da necessidade de “colocar as pessoas certas nos lugares certos”, de colocar as pessoas a fazerem o que sabem e gostam de fazer, para que a sociedade funcione, para que haja progresso. Também já o disse, várias vezes, que isso é tarefa da democracia, que só a democracia pode garantir.
AS guerras são contrárias ao progresso e à civilização (e os USA haverão de “compreender” isso, talvez da pior forma possível, para eles próprios)
No nosso país, sofremos, de forma dramática, as consequências de, a liberdade como a entende esta escumalha, em conluio com a “iniciativa privada” e a “economia de mercado” impostas pela “força” da perfídia de uns (legitimada por quem detém o poder) não respeitarem as pessoas, não gerirem as “nossas” competências, não colocarem as pessoas certas nos lugares certos. Este sistema não resulta porque aqueles que são espoliados pela violência (ou pelas regras do mercado e pelos tribunais) deixam de ser mobilizáveis, de ser úteis, quer porque são destruídos, socialmente, quer porque não se conformam com a condição de escravos da infâmia.
O que pretendo evidenciar, com isto tudo, é que a apropriação através da violência é contrária aos princípios fundamentais que regem as sociedades civilizadas e prejudica o progresso e o desenvolvimento.
O que pretendo, com tudo isto, é engrossar a contra-corrente que se forma contra a barbárie, fazer valer o facto de sermos a esmagadora maioria, quer da população portuguesa, quer da humanidade.
O que pretendo, com isto, é mobilizar vontades para que, como maioria, vejamos concretizadas as regras básicas da sociedade, e as decisões fundamentais, quanto a estas matérias tenham de passar a ter a aprovação da maioria das populações, só possível através de consultas directas específicas, devido ao elevado número de abstencionistas.
O que pretendo é que conquistemos a concretização dos direitos que nos assistem, como o exige a democracia, o progresso, a civilização. Esta discussão e estas ideias têm de, urgentemente, sair da clandestinidade (destes espaços, na NET) para se poder recuperar a esperança da generalidade da população… É um direito que nos assiste, de liberdade, vermos as nossas opiniões discutidas e divulgadas, em igualldade de circunstâncias com todas as outras... Mas esse direito, teremos que conquistá-lo com muito esforço (apesar de sermos a esmagadora maioria, porque se pretende que a maioria da maioria não tome consciência disso: de que somos a maioria, de que faz parte da maioria. Têm de permanecer pansando que são insignificantes, que estão sós...)
A Liberdade é um valor que todos prezamos, que tem significado entendida como direito individual… Mas, sendo nós seres essencialmente sociáveis, a Liberdade também tem (necessita de ter) um significado “colectivo”. Nada nem ninguém se consegue subtrair a essa verdade, a da nossa, intrínseca e absoluta, dimensão colectiva. Ninguém seria o que é sem a sociedade, sem essa dimensão colectiva. Sem a nossa dimensão “colectiva”, nenhum valor existe, ou tem significado.
Em boa verdade nem as pessoas têm importância ou valor, porque estes lhes são “consignados” sempre, e apenas, na “dimensão colectiva”.
Impõe-se, portanto, reescrever aqui aquela expressão que define, magistralmente, o que é a Liberdade: “A nossa liberdade termina onde começam os direitos dos outros”!
Os piores atentados à nossa liberdade, individual ou colectiva, centram-se, hoje, na invocação dos valores essenciais da sociedade, não para que os defendamos, intransigentemente, na sua essência e plenitude, mas como via de alienação, demagógica, colectiva, bem ao estilo da “psicologia de massas” do nazismo, para “legitimar” os mais ferozes e soezes ataques e violações desses mesmos princípios fundamentais.
Todos já nos cansámos de ouvir os facínoras que governam o mundo e os biltres, seus lacaios, dizer e redizer que, a luta contra o terrorismo, se justifica pela defesa de (“our way of life”, “our freedom”, “our democracy”), enfim, “not our”, porque eu nada tenho a ver com isso; e, como eu, uma boa parte da sociedade, que neste momento já é a imensa maioria.
Claro que, nesta campanha abjecta, se pretende usar e abusar do “prestígio” dos princípios fundamentais da democracia, para nos impingir a “legitimação” da sua violação, como se esses princípios e seu significado, pudessem ser apropriados e desvirtuados por uns quantos. Mas o terrorismo dos estados sempre se “justificou” deste modo. Bom! Não se pode dizer que tenha sido “sempre”, no tempo da barbárie, de que estamos a tentar sair, não era necessário justificar as guerras. Bastava ter capacidade para as “empreender”. Mas nós não estamos na barbárie (ao nível do desenvolvimento intelectual e filosófico) e não queremos voltar à barbárie e a “justificação” das respectivas barbaridades.
Mas também todos sabem que as campanhas de “psicologia de massas” pressupõem que as pessoas não pensam, se devem limitar a “engolir” a demagogia assim mesmo como vem preparada… Por isso ela é secundada por um coro de vozes concordantes (de lacaios abjectos, vendidos) e pelo silenciamento implacável de todos os restantes, que somos a esmagadora maioria.
Quer ao nível individual, quer ao nível internacional, a liberdade não existem sem que “se respeitem os direitos dos outros”, porque, quando se violam os direitos dos outros, deixa de haver liberdade para passar a ser criminalidade.
Perguntem à população Iraquiana o que é que eles pensam do conceito de Liberdade das “democracias Ocidentais”! Perguntem aos Presos de Guantanamo e dos outros campos de concentração, mantidos pelos USA, o que é que eles pensam desse mesmo conceito de Liberdade! Perguntem às pessoas que têm sido vítimas da CIA, na sua campanha para “fabricar terroristas”, já aqui denunciada, o que eles sabem, agora, depois destas suas experiências surreais, do real significado desse mesmo “conceito”! O real significado deste conceito, agora, na situação que vivemos sintetiza-se assim: TERRORISMO!
Alguém comentava, em Sociocracia, sintetizando, magistralmente, o que estou a tentar dizer desta forma:
“A guerra está associada a morte, a destruição, a vandalismo, em suma, a opressão e a terror.
A guerra surgiu para que uns tantos inábeis se pudessem apropriar das criações de outros mais cordatos e, por isso, mais criativos.
Provocando a destruição e a extrema miséria consegue-se uma total submissão, por parte dos deserdados, e torna-se muito fácil enriquecer à sua custa. Este é que é o móbil das guerras!
Tanto quanto penso, a palavra "terrorismo" deve ter a sua origem em "terror" e as guerras - mesmo que (in)devidamente legitimadas - provocam grandes ondas de terror.
Penso que, para uma humanidade que se quer civilizada, é lamentável que se defenda ainda a barbárie, tenha ela a forma que tiver...”
O sublinhado é meu e expressa o problema essencial, quanto a esta questão, evidenciando a verdadeira dimensão criminosa (contraditória com a liberdade, a democracia) do uso da força.
Num post anterior (aliás, em vários) falei da necessidade de “colocar as pessoas certas nos lugares certos”, de colocar as pessoas a fazerem o que sabem e gostam de fazer, para que a sociedade funcione, para que haja progresso. Também já o disse, várias vezes, que isso é tarefa da democracia, que só a democracia pode garantir.
AS guerras são contrárias ao progresso e à civilização (e os USA haverão de “compreender” isso, talvez da pior forma possível, para eles próprios)
No nosso país, sofremos, de forma dramática, as consequências de, a liberdade como a entende esta escumalha, em conluio com a “iniciativa privada” e a “economia de mercado” impostas pela “força” da perfídia de uns (legitimada por quem detém o poder) não respeitarem as pessoas, não gerirem as “nossas” competências, não colocarem as pessoas certas nos lugares certos. Este sistema não resulta porque aqueles que são espoliados pela violência (ou pelas regras do mercado e pelos tribunais) deixam de ser mobilizáveis, de ser úteis, quer porque são destruídos, socialmente, quer porque não se conformam com a condição de escravos da infâmia.
O que pretendo evidenciar, com isto tudo, é que a apropriação através da violência é contrária aos princípios fundamentais que regem as sociedades civilizadas e prejudica o progresso e o desenvolvimento.
O que pretendo, com tudo isto, é engrossar a contra-corrente que se forma contra a barbárie, fazer valer o facto de sermos a esmagadora maioria, quer da população portuguesa, quer da humanidade.
O que pretendo, com isto, é mobilizar vontades para que, como maioria, vejamos concretizadas as regras básicas da sociedade, e as decisões fundamentais, quanto a estas matérias tenham de passar a ter a aprovação da maioria das populações, só possível através de consultas directas específicas, devido ao elevado número de abstencionistas.
O que pretendo é que conquistemos a concretização dos direitos que nos assistem, como o exige a democracia, o progresso, a civilização. Esta discussão e estas ideias têm de, urgentemente, sair da clandestinidade (destes espaços, na NET) para se poder recuperar a esperança da generalidade da população… É um direito que nos assiste, de liberdade, vermos as nossas opiniões discutidas e divulgadas, em igualldade de circunstâncias com todas as outras... Mas esse direito, teremos que conquistá-lo com muito esforço (apesar de sermos a esmagadora maioria, porque se pretende que a maioria da maioria não tome consciência disso: de que somos a maioria, de que faz parte da maioria. Têm de permanecer pansando que são insignificantes, que estão sós...)
Não pudemos cruzar os braços, perante tanta infâmia, se queremos fazer jus à nossa condição de seres humanos.
Vou terminar por aqui, para me não alongar, mas prometo não esquecer o assunto…
Vou terminar por aqui, para me não alongar, mas prometo não esquecer o assunto…
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