2005/08/24

Incêndios, Destruição Terrorista!

Publicado também em Editorial
Mais uma vez (e quantas mais se justificarem), repito que os principais responsáveis deste flagelo, desta situação infame e vergonhosa, deste autêntico terrorismo, são o governo, os deputados, todos os políticos e também os responsáveis dos meios de coordenação dos bombeiros, para além das instituições da justiça que não actuam como devem.
Todos falham, propositadamente!
A situação atingiu características de calamidade (promovida, provocada, induzida, incentivada por todos os responsáveis deste país) neste fim-de-semana.
Lembro que, há dias, o ministro da administração interna, reuniu com a coordenação nacional do combate aos incêndios, elogiou a “eficiência”, e disse que não lhe foram pedidos mais meios, que os meios chegavam… Isto enquanto o país continuava a arder… sem que alguém apague o que quer que seja, com todos a assistir, a “deixar arder” como sempre acontece.
Depois veio o Primeiro ministro, com o mesmo tipo de conversa.
Relembro que, desde o início; ou melhor: desde há muitos meses (mais de um ano) tenho vindo a dizer e a escrever, que este é um problema simples de resolver, com organização, com coordenação adequada, sem que isso custe um tostão, sequer…
Relembro que, desde Maio, venho a dizer que o governo (e particularmente o primeiro ministro) nos andam a enganar, a dizer que tudo está a correr bem, que estão a fazer o que é possível, MENTINDO. Mas este primeiro ministro é mesmo assim: um mentiroso!
Muitas coisas se têm dito acerca da origem criminosa dos incêndios (de que eu não tenho a menor dúvida) e motivações que armam a mão dos incendiários. A propósito, não posso deixar de referir que, logo após o regresso do primeiro ministro, o governo “abriu os cordões à bolsa” e anunciou uma série de medidas de apoio e financiamento das pessoas e zonas atingidas pelos incêndios… E, logo a seguir, acontece este agravar inexplicável da situação… Coisa estranha, não é? Será por mero acaso?
Seja como for, nada justifica isto, a não ser o carácter de criminosos dos próprios membros do governo e não só, que acham que podem impor, à população, os seus "critérios" aberrantes e indignos.
Já aqui falei do número, sempre ridículo, de “meios” humanos, envolvidos no combate aos incêndios. Este número sempre foi inexplicavelmente reduzido, com as consequências desastrosas que se repetem todos os anos… Mas, há dois anos, lembro-me de ter sido anunciado que estavam mais de cinco mil bombeiros envolvidos no combate aos incêndios. Mesmo este número é estupidamente ridículo, mas agora são apenas cerca de dois mil…. Porquê?
Agora, neste fim-de-semana, a situação atingiu o estado de autêntica calamidade internacional(que todavia não incomoda o primeiro ministro nem os outros governantes, que aparecem sorridentes, a gozar com a nossa cara). Neste fim-de-semana, o governo pediu ajuda internacional, apenas porque se recusa a ver o óbvio, a ouvir quem sabe, a tomar as medidas adequadas. Em vez de resolver o problema, mobilizando os meios nacionais e contribuindo para resolver os nossos problemas internos, o governo pediu (e vai pagar caro) apoio internacional…. Ou seja, o próprio governo é o nosso pior inimigo, fazendo tudo para impedir a resolução dos nossos problemas.
Neste fim de semana perderam-se vidas e muito floresta, para além de casas (e do terror sentido pelas pessoas…) mas as notícias preocupam-se é com a “possibilidade” de accionar o fundo de apoio comunitário, em vez de se accionarem os meios existentes para resolver o problema, para poupar as populações a mais sofrimento e sobressaltos, para garantir a segurança das pessoas e dos seus bens.
As notícias estão preocupadas com o "apoio psicológico a bombeiros e população, como se houvesse "apoio psicológico" que possa ser eficiente, nestas circunstâncias...
Pela parte do primeiro ministro, está preocupado com “dar uma palavra de solidariedade” (às vítimas dos crimes que ele próprio protege e a quem garante impunidade) e em anunciar medidas simbólicas, que não passam disso mesmo, de simbólicas, para socorro às pessoas afectadas. Socorro que nunca chega a quem deve chegar. Ainda falta a pedinchisse, à população, que é para alguns encherem os bolsos e o governo cobrar mais impostos...
Sr. primeiro ministro, não seja cínico e criminoso! Aquilo que a população quer é que você e o seu governo façam a vossa obrigação e acabem com esse flagelo! Como podem e devem!
Hoje, em Coimbra, os incêndios atingiram mata municipal e casas dentro do perímetro urbano, tendo os bombeiros sido chamados, sem aparecerem, durante toda a noite e todo o dia… Mas o primeiro ministro continua a “elogiar a eficiência dos bombeiros” e está preocupado em apresentar justificações e “desculpas”.
Soluções é que: NADA!
Porra! Estamos fartos de desculpas de gente cretina e pérfida. O primeiro ministro insiste que, a sua obrigação é confiar em… E a população? O que pensa disso tudo? Gente maldita esta que não se cansa de ser nazi!
Agora mesmo, um elemento da população enunciava todas as nossas desgraças nacionais, as nossas "doenças" crónicas, de estimação (desemprego, seca, crise económica, etc.), juntava-lhes os incêndios e concluía: “não sei que mal fizemos a Deus, para estarmos a aturar o diabo!
Ouviu bem sr. primeiro ministro? O DIABO é o que você é (e o seu governo), para a população!
Porque os nossos problemas são fáceis de resolver, se você não fosse um mero “moço de recados” da pior cáfila de mafiosos que existe ao cimo da terra…

2005/08/22

Alterações do Sistema Eleitoral!

Publicado também em Editorial
No artigo “Acerca do problema do desemprego”, tentando responder a TNT, escrevi:
"Amigo TNT! Nas várias propostas de alteração do sistema eleitoral que já publiquei incluem-se, para além da valoração da abstenção, a redução do número máximo de deputados para não mais do que 150, a criação dos ciclos uninominais e de um ciclo nacional alargado, de modo a que a percentagem de deputados de cada força política seja rigorosamente igual à sua percentagem de votos e ainda uma medida que implica a renovação da classe política: que a permanência no respectivo mandato (dos presidentes, do governo e AR, dos autarcas) seja igual à percentagem de votos obtida.
Os lugares não preenchidos, da abstenção, seriam considerados "opiniões desconhecidas", devendo as decisões mais importantes e estruturantes ser referendadas, idem para todas as decisões em que a o conteúdo das "opiniões desconhecidas" pudesse ser decisivo. Como a abstenção detém a esmagadora maioria, muitas decisões teriam que ser referendadas, o que reduziria a eficiência da mentira.
Ah! Governo que mentisse, deixava de poder governar sem que se repetissem as eleições.
Também proponho que o Primeiro Ministro seja eleito directamente, assim como os governadores dos distritos e o Procurador Geral da República, devendo os candidatos, para se puderem candidatar, declarar solenemente que não pertencem a algum partido, ou a qualquer outra organização com filosofia específica e disciplina de grupo, submetida aos respectivos interesses, como é o caso da maçonaria.
Isto quer dizer que se um governo é eleito com apenas 29,3% dos votos dos eleitores, como este foi, também deve permanecer apenas durante 29,3% do tempo do respectivo mandato; ou seja: o actual governo teria de ser referendado ao fim de 15 meses, para se poder manter no cargo. E, para isso, para se manter no cargo, teria que obter a concordância de mais de 50% da população.
Se não obtivesse mais de 50%, os respectivos membros nem sequer se poderiam candidatar a qualquer cargo político, nas respectivas eleições intercalares.
Idem para os autarcas, para os deputados (totalidade da AR) para o Presidente da República...
O que já nos teria permitido resolver um problema chamado "Jorge Sampaio" e talvez nos tivesse permitido resolver a renovação dum problema chamado "Mário Soares"...
Fiz-me entender?”

Tentei escrever isto tudo, mas acontece que os comentários saem cortados. Por isso pareceu-me oportuno copiar, para aqui, um artigo que escrevi, sobre este tema, em Março deste ano; artigo a que dei alguns retoques, para o tornar mais claro e compreensível:

“Em "a Mesa do Costume", no Tema: "Que sistema Eleitoral queremos", deixei uma proposta de alteração do sistema eleitoral. Como se fala em alterar a lei, justifica-se que retome, aqui, a discussão deste tema, refazendo e aperfeiçoando a proposta:
Proposta de Sistema Eleitoral!
Propõe-se que o número máximo de Deputados seja reduzido para 150, correspondentes a 100% dos votos, no território nacional;
Propõe-se a alteração dos métodos de eleição (contas), de modo a que a percentagem de deputados de cada força política seja rigorosamente igual à respectiva percentagem de votos obtidos nas urnas;
Propõe-se a criação de um círculo uninominal por cada distrito, mais um círculo nacional, onde o número de deputados eleitos por cada força política, adicionados aos deputados eleitos por cada distrito, completaria o número correspondente à respectiva percentagem global de eleitores. As forças políticas que não elejam deputados distritais, mas que consigam uma percentagem de votos que resulte em um ou mais deputados, elegem o respectivo número de deputados pelo círculo nacional.
A eleição dos lugares de deputados correspondentes à emigração deve ser tratada separadamente, desprezando-se a influência da respectiva percentagem de abstenção, visto que estes deputados representam uma percentagem diminuta (que não deve ser alterada).
Que os deputados de cada formação política, sejam eleitos na correspondência exacta da percentagem real de votos obtidos; ou seja, a cada um por cento de votos deve corresponder um por cento de deputados, até um máximo de 150 lugares, para cem por cento dos votos, ficando vagos os lugares relativos à abstenção votos brancos, votos nulos e atribuídos aos pequenos partidos que não consigam eleger deputados, se estes não se manifestarem em contrário.
Que os lugares não ocupados, no parlamento, sejam considerados como "opiniões desconhecidas", devendo as matérias mais controversas ser decididas por referendo (que deve ser convocado sempre que as "opiniões desconhecidas" possam ser determinantes para a respectiva decisão).
Que a adequação do desempenho governativo e do parlamento sejam referendadas em cada dezoito meses de vigência dum mesmo mandato, devendo o parlamento e/ou o governo, serem destituídos se não obtiverem mais de 50% de votos positivos.
Que estas propostas de alteração sejam referendadas e decididas por toda a população."
A meu ver, alterações desta natureza só são legítimas se decididas, directamente, pelos cidadãos. Os políticos e deputados são parte interessada, pelo que não têm legitimidade democrática para decidir acerca de temas destes.
Esta proposta tem tanto direito a ser discutida publicamente e submetida a referendo como qualquer outra, visto que é diferente de todas as outras conhecidas. É uma questão de elementar (e honesta) democracia…

Portanto, amigo TNT, as minhas propostas “CONCRETAS” consistem na luta por mais e melhor democracia, que é o único sistema que nos pode salvar; que pode permitir resolver todos os nossos problemas, porque permite colocar a pessoas certas no lugar certo, ao passo que o meu amigo me parece um pouco “perdido” ideologicamente falando, em matéria de concretização de propostas.
Repare que isto é fazível, traduz-se em acções concretas, colectivas, (em que as decisões não dependem das opções políticas ou filosóficas de cada um) como devem ser as "soluções dos problemas colectivos".
Não se esqueça que as soluções existem mas, para poderem ser implementadas, os governantes e deputados é que têm de ser obrigados a "correr atrás delas" (das soluções), porque eles é que detêm o poder. Se não sabem, ou não querem, terão eles que ser corridos... Doutro modo não haverá soluções!
É claro que, quanto à criação dos mais de 300 mil postos de trabalho, em poucos meses, também tenho ideias claras de como é que isso se pode concretizar, de quais os procedimentos e medidas a adoptar para tal. Mas isso só será possível e eficiente; isto é: profícuo, havendo democracia, havendo as condições básicas para adoptar essas medidas, porque as casas não se constroem a começar pelo telhado, mas pelos alicerces, com bons alicerces…
É uma luta dura, eu sei, mas não vou desistir. A questão é saber quem quer ajudar…

2005/08/11

Ataque nuclear nos EUA feito por Cheney e CIA!


Por amável cedência de Sofocleto, que traduziu do original. Também publicado em Editorial.
Um ataque nuclear nos EUA levado a cabo por Cheney e CIA. Ver Prison Planet
10 de Agosto de 2005
"O comandante do Centro de Treino e Doutrina de Fort Monroe, o general de quatro estrelas P. Byrnes, foi despedido na Terça-Feira aparentemente por má conduta sexual segundo fontes oficiais.
Outras fontes, contudo, dão uma explicação diferente para a demissão de Byrnes, que estaria ligada ao impopular plano de ataque ao Irão e a encenação de um ataque nuclear em solo americano que serviria de pretexto para aquele.
Segundo o jornalista Greg Szymanski, fontes militares anónimas afirmaram que Byrnes era o líder de uma facção que estava a preparar um golpe de estado contra os falcões neoconservadores num esforço para prevenir mais conflitos globais.
Mais revelações foram divulgadas pelo jornalista Leland Lehrman que apareceu hoje no «The Alex Jones Show».
As fontes militares de Lehrman, incluindo um ex-capitão de uma agência de informações, ficaram horrorizados quando souberam que a história oficial por trás do 11 de Setembro era impossível.
Disseram a Lehrman que o iminente exercício terrorista nuclear sobre a Northcom (U.S. Northern Command) baseada em Charleston, S.C, onde uma ogiva nuclear seria levada secretamente de um navio e detonada, um exercício que serviria para encobrir um ataque verdadeiro.
"Existem especulações sobre se Byrne terá descoberto o facto de que o exercício iria ser um ataque real e que iria tentar impedi-lo, ou então, que Byrne faria parte de um golpe de estado militar que tentaria evitar uma guerra nuclear com o Irão", disse Lehrman.
Lehrman afirmou que outras fontes lhe disseram que todas as licenças do exército foram canceladas a partir de 7 de Setembro, abrindo a possibilidade de uma guerra, em qualquer altura, depois dessa data.
Funcionários do Northcom admitiram a Lehman que a CNN tem vindo a utilizar a sua sala de reuniões como um estúdio de televisão.
No princípio desta semana o Washington Post relatou que o Pentágono desenvolveu pela primeira vez planos de guerra para operações no solo norte-americano, nos quais ataques terroristas seriam usados como justificação para a imposição da lei marcial em cidades, regiões e em todo o país.
A «American Conservative Magazine» reportou recentemente que Dick Cheney tinha dado ordens para invadir imediatamente o Irão a seguir ao próximo ataque terrorista nos Estados Unidos, mesmo que não houvesse provas de que o Irão estivesse envolvido.
Porta-vozes do governo e dos media têm vindo, há semanas, a instigar o medo na população americana acerca de um iminente ataque nuclear aos Estados Unidos."

O meu comentário:
É preciso reproduzir isto em toda a parte, para que a escumalha vil que fecha os olhos até às coisas mais abomináveis, não possa ignorar, para que toda a gente saiba..
O mal destes actos infames é que são engendrados por cabeças de loucos, que não conhecem limites para a sua perfídia. O mal destes actos infames é que, uma vez começados e bem sucedidos, não param mais e se vão agravando, até que os cidadãos acordem e os façam parar.
O mal dos lacaios abjectos é que são muito úteis para todo esse horror; é que, sem eles, estas infâmias não teriam hipóteses de existir...